Compositor: Francisco Durán / Mauricio Durán
Acordar de manhã não me faz muito bem
Olhar pela janela, ver o céu escurecer
Passear pela rua para que as pessoas possam ver
A montanha de tristezas que você deixou amanhecer
A cidade da qual você partiu, as pedras que eu joguei
O sonho que você matou, a ferida que eu sangrei
Odiei os uniformes, os carrascos do quartel
A luta carrega consigo a esperança do entardecer
Amanhã haverá promessas na minha porta para abrir
Amanhã haverá uma lágrima nos meus olhos por você
Os velhos são os piores
Nunca tiveram nem um pingo de razão
Mas os anos não me fizeram muito feliz
Lembrar é mais um passo em falso
E quem quer se olhar em um espelho que não vai quebrar?
Amanhã haverá promessas na minha porta para abrir
Amanhã haverá uma lágrima nos meus olhos por você
Ontem, o amor agonizou, deixou camisas para serem escolhidas
Um par de óculos para ver o que pode aparecer amanhã
Ontem, o amor agonizou, a morte não deixou escolha
E quem pode ressuscitar as flores que você pisou ontem?
Muitos impossíveis para não morrer feliz
Pra que contar estrelas, para que viver por você
Só a morte pode me esconder
Nadar de costas para você também é muito bom para você
Amanhã haverá promessas na minha porta para abrir
Amanhã haverá uma lágrima nos meus olhos por você
Amanhã haverá promessas na minha porta para viver